AS RELIGIÕES

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:História

Documento 1

CURITIBA-PR 2015 1 INTRODUÇÃO Se já é uma dificuldade imensa abordar um estudo acerca das religiões em um livro, sem falar dos inúmeros que já foram escrito sobre a temática, muito mais difícil é escrever algo, aprofundar ou sistematizar um estudo sobre as religiões. Tendo presente essa questão aprofundar-se-á alguns dos muitos aspectos relevantes contidos na introdução da obra organizada por John Bowker, intitulada: O livro de ouro das religiões. AS RELIGIÕES Em todas as sociedades conhecidas, a religião desempenha algum papel. Basicamente porque antes da invenção da escrita as pessoas transmitiam verbalmente (tradição oral, que floresceu na África) e por meio de pinturas e entalhes o registro dos acontecimentos que ocorriam durante as suas vidas, bem como o seu entendimento das suas próprias crenças e práticas.

Mircea Eliade1 (1992) afirma que a religião envolvendo essa multiplicidade de formas de concebê-la e de venerar a um deus pode ser descrita como “a manifestação do sagrado num objeto qualquer, uma pedra ou uma árvore – e até a hierofania2 suprema, que é, para um cristão, a encarnação de Deus em Jesus Cristo” (p. “A quem não sobrevoa indiferente as imagens, mas busca entender seu sentido e discurso, tudo isso causa sentimentos de insegurança e mal-estar” (HEINZ-MOHR, 1994, introdução). Isto é, para alguns elas são apenas representações, para outros que a veneram é um exemplo profundo de vida e por isso, mesmo sendo imagem, merece respeito. A essência das religiões primitivas pode ser vislumbrada por meio dos mitos. “Os mitos revelavam visões filosóficas sobre a natureza profunda das coisas, ou encerravam preceitos morais.

Os múltiplos nomes dos deuses designavam uma só divindade, e todas as religiões exprimiam a mesma verdade fundamental; só variava a terminologia” (ELIADE, 1992, p. Pois “conhecemos marcas registradas, emblemas profissionais, sinais de transito, sinais táticos. A questão é que, não mais temos símbolos com a tensão profunda de conceitos e figura, de abstração e concretude” (HEINZ-MOHR, 1994, introdução), ou seja, com o advento das ciências modernas mudou-se o conceito ou a ideia de símbolo. O símbolo não mais expressa medo ou a divindade, mas diz alguma coisa. Mas um mundo de símbolos vive em nós. É nesse contexto que tem espaço as imagens. B. Tylor (1832-1917), a bolota de carvalho de onde cresceu toda religião é “a crença em Seres Espirituais”, a qual ele denominou “animismo”.

No âmbito antropológico a religião eleva o espírito humano a um nível mais alto, ou seja, faz com que a existência do homem tenha sentido. E se encontramos isso na religião, então, encontramos um Ser Absoluto, o qual completa a carência de suas criaturas. Por seu turno, o pioneiro no estudo das religiões, Max Müller (1823-1900), a religião começou quando, pela primeira vez, as pessoas perceberam a existência de algo além do contato imediato com o mundo, algo “não finito como todo o resto”. Dicionário dos símbolos: imagens e sinais da arte cristã. Tradução de João Rezende Costa. São Paulo: Paulus, 1994. p. JOHN BOWKER (Org.

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