A américa portuguesa e ''os ciclos econômicos''

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Engenharia mecânica

Documento 1

Atividades econômicas na américa portuguesa. Ciclos econômicos brasileiros. á 19 Conclusão. Bibliografia. Introdução Sempre que ouvimos falar da colonização portuguesa na América, lembramos logo da colonização do Brasil. Por outro lado, os países que fazem parte da América Anglo-saxônica tiveram uma colonização de povoamento. Isso quer dizer que o interesse da metrópole era povoar e desenvolver o lugar. Nesse tipo de colonização a intenção não estava ligada à exploração de riquezas com a finalidade de enviá-las para a metrópole, e sim de abastecer os próprios habitantes. Em suma, as riquezas produzidas permaneciam no país. Essa característica foi de fundamental importância para que países como Estados Unidos e Canadá se tornassem grandes nações, sendo o primeiro a maior potência mundial.

Essa escolha não foi por acaso, como Portugal já possuía experiência com a produção de açúcar nas ilhas do atlântico (principalmente nas Antilhas), a metrópole decidiu investir no plantio de cana-de-açúcar. Ao contrário da extração do pau-brasil, o negócio do açúcar necessitava de um controle mais rígido e mais próximo à colônia. Como essa atividade econômica dependia de certa complexidade e da ocupação de maiores faixas de terra, seria necessário um acompanhamento mais de perto dos colonizadores. Outras atividades como a criação de gado, o plantio de cacau, algodão e fumo também foram desenvolvidas, mas tinha como objetivo atender às necessidades da empresa açucareira. Parte da cana-de-açúcar era destinada a produção de aguardente ou cachaça e rapadura.

A Coroa portuguesa recebia percentuais muito altos sobre o total arrendado e consequentemente, os negociantes continuavam explorando cada vez mais o litoral, construindo e guarnecendo a fortaleza. – 1504 Em 1503 a segunda expedição de reconhecimento das novas terras retornou a Portugal, Américo Vespúcio enviou um relatório ao rei de Portugal, Dom Manuel, informando sobre a grande quantidade de Pau Brasil que estava disponível para exploração. Nesta viagem de volta a Portugal o rei recebeu uma grande quantidade da madeira para comercialização. As áreas mais exploradas eram o litoral e toda a Mata Atlântica. Os índios eram escravizados e obrigados a cortar essas árvores. Ele deixou inicialmente três colonos na Bahia, em seguida partiu em busca da conquista e colonização de mais territórios.

Ele fundou inúmeras vilas e quando estava voltando a Pernambuco aprisionou dois navios que estavam carregados de Pau Brasil e matou toda a tripulação. Em 1587, segundo Gabriel Soares de Souza, a madeira tão procurada existia em grande quantidade desde o litoral do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Norte. Mas havia um local onde essa madeira possuía uma maior qualidade, em Pernambuco esta árvore possuía o nome de “pau de Pernambuco” e era de lá que saiam os maiores carregamentos. O fim do ciclo Em 1660, o Pau Brasil já não era o principal produto exportado, os seus lucros também já não eram tão bons pois as despesas eram muito grandes. Portugal já tinha experiência no cultivo de cana, na produção e comércio de açúcar.

Por volta de 1440, as colônias portuguesas de Açores, Madeira e Cabo Verde tinham uma produção que abastecia não só a metrópole mas ainda a Inglaterra, portos de Flandres e algumas cidades da Itália. Em 1530 as primeiras mudas de cana-de-açúcar foram trazidas da Ilha da Madeira, na expedição colonizadora de Martim Afonso de Sousa. Em 1532, Martim Afonso fundou o primeiro núcleo de povoamento do Brasil, a vila de São Vicente, onde instalou o primeiro engenho, a que deu o nome de engenho do Governador. O Engenho: A Unidade de Produção de Açúcar O engenho açucareiro era o local onde se fabricava o açúcar, ou seja, o local onde estava a moenda, a fornalha e a casa de purgar o açúcar.

Com isso, findava o ciclo da cana-de-açúcar, e a colônia entrou numa estagnação com relação à metrópole que só terminou no início do século XVIII, quando começava o ciclo do ouro. O ciclo do ouro O ciclo do ouro é considerado o período em que a extração e exportação do ouro figurava como principal atividade econômica na fase colonial do país e teve seu inicio no final do século XVII, época em que as exportações do açúcar nordestino decaiam pela concorrência mundial do mercado consumidor. Ciclo do Ouro em Minas Gerais As grandes jazidas de ouro foram descobertas em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, onde foram divididas em forma de lavras (lotes auríferos para exploração, a exemplo das sesmarias latifundiárias de monocultura).

Durante o auge deste ciclo, no século XVIII, foi gerado um grande fluxo de pessoas e mercadorias nas regiões citadas, desenvolvendo-as intelectual (chegada de ideias iluministas trazidas pela elite recém intelectualizada) e economicamente (produção alimentar para subsistência e pequenas manufaturas). Nesse período, estima-se que a população brasileira tenha passado de 300 mil para cerca de 3 milhões de pessoas Com o advento da exploração aurífera, esta atividade passou a ser a mais lucrativa na colônia, o que acarretou a transferência da capital colonial de Salvador para o Rio de Janeiro, de modo a assegurar a fiscalização das regiões de mineração que se acercavam. Para melhor localizar temporalmente o auge do ciclo do algodão no Brasil, podemos situá-lo entre o declínio da produção aurífera, do chamado ciclo do outro, e o apogeu da cafeicultura.

Uma outra colocação importante, para a compreensão do período, é que naquele momento toda a produção estava voltada para o mercado externo. A Inglaterra, principal importador, passava pela Revolução Industrial, e por isso, demandava cada vez mais matéria prima para a produção têxtil. Ainda no mesmo período, em 1776, os Estados Unidos, que era uma colônia da Inglaterra, tornou-se independente. As Treze Colônias, que estavam estabelecidas como o maior produtor de algodão do mundo, romperam as relações com os colonizadores, que por sua vez, ficaram sem o produto que fomentava as tecelagens inglesas. Os principais compradores são a China, Indonésia, Malásia e Coréia do Sul. Entre os estados brasileiros que se destacam na produção, estão a Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Piauí e Mato Grosso do Sul.

Fim do ciclo algodoeiro A partir do século XIX a produção de café começou a ganhar cada vez mais espaço. Dessa forma, com o tempo, a produção principal da colônia deixou de ser o algodão. Entretanto, ele nunca parou de ser produzido em larga escala, tanto que até hoje o Brasil está entre os maiores produtores mundiais. Portanto, em 1763, químicos franceses descobrem como dissolver borracha com terebintina e éter e, em 1770, Joseph Priestley cria a borracha para apagar grafite. A partir do início do século XIX, a exploração da borracha já era uma realidade: em 1803, na cidade de Paris, era fundada a primeira fábrica de produtos de borracha; em 1823, o inglês Thomas Hancock cria o elástico e, em 1839, Charles Goodyear desenvolve o processo de vulcanização, tornando o látex um material viável para utilização industrial.

Primeiro Ciclo da Borracha Em 1877, mais de 70 mil sementes de seringueiras do Pará são contrabandeadas para Inglaterra, num escandaloso caso de biopirataria. Este fato marca o início deste primeiro ciclo. Em 1903, o governo brasileiro, em negociação com o governo boliviano, adquire oficialmente o controle do Estado do Acre, mediante o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas, da entrega de territórios do Mato Grosso e da construção de uma ferrovia para escoar os produtos da Amazônia. Por fim, a borracha sintética produzida após a Segunda Guerra, destroem qualquer pretensão comercial da borracha amazônica, a qual irá definhar até 1960. Atualmente, São Paulo é o maior produtor brasileiro de borracha natural. Ciclo do café O ciclo do café no Brasil teve seu começo em 1727, início do século XVIII, quando chegaram ao país as primeiras mudas.

Durante muito tempo o produto foi plantado para consumo doméstico. O Ciclo do Café foi um período da história do Brasil durante o qual a produção cafeeira teve grande importância para o desenvolvimento econômico do país. O transporte de mercadorias nessa época era realizado com a ajuda de burros e carroças. Calcula-se que eram levados aos portos fluminenses de Parati e Angra dos Reis cerca de 100 mil sacas do café produzido no vale do Paraíba, e anualmente chegavam ao porto de Santos cerca de 200 mil animais carregados com mercadorias, dentre elas o café. O surgimento das ferrovias agilizou as exportações do produto. A primeira ferrovia do Brasil foi inaugurada em 1854, no Rio de Janeiro. A primeira ferrovia de São Paulo entrou em funcionamento em 1867 — nesse estado, a construção das estradas de ferro está diretamente relacionada ao cultivo do café.

Dessa reunião, surgiu um acordo chamado Convênio de Taubaté. O documento determinava que o governo compraria a produção excedente dos grãos, para que os fazendeiros não sofressem prejuízo, e que os estados produtores desencorajariam a expansão e a criação de lavouras de café. A medida teve um efeito positivo, e o café passou por um período de revalorização. Em 1929, porém, com a quebra da Bolsa de Nova York, houve outra grande queda no preço do produto. A instabilidade provocada pela crise econômica internacional teve consequências políticas no Brasil, contribuindo para a ocorrência da Revolução de 1930, que colocou Getúlio Vargas no poder. Essa orientação que na verdade nunca obtivera como origem uma formulação científica baseava-se em preceitos como: o acúmulo de riquezas através da detenção de metais preciosos, o que garantiria o poder econômico do Estado; o desenvolvimento manufatureiro como exclusividade da metrópole; a garantia dos domínios comerciais no exterior; o superávit da balança comercial, que originou políticas protecionistas e intervencionistas por parte dos estados.

O conceito mercantilista teve projeção no processo de colonização da América paralela e contraditoriamente à projeção de certas características do mundo feudal em extinção, como pode ser observado na futura organização da colônia em capitanias. Bibliografia https://www. todamateria. com. com. br/levels/fundamental/article/Ciclo-do-Caf%C3%A9/483142 https://brasilescola. uol. com. br/historiab/colonizacao-brasil.

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