História do mercadão Municipal de SP

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Engenharia mecânica

Documento 1

O primeiro mercado para abastecimento também ficava na várzea do rio Tamanduateí, na Rua 25 de Março, esquina com ladeira General Carneiro. Foi inaugurado em 1867,  atendendo à grande demanda gerada a partir da instalação da primeira ferrovia da, então, província de São Paulo, a Ferro São Paulo Railway, em 1866. O Mercado Velho, como ficou conhecido, era um edifício rústico e constituído basicamente por um grande pátio com arcadas, antes da sua construção, o abastecimento da cidade se dava pelas feiras. Os gêneros alimentícios eram transportados de canoa, sempre pelo rio Tamanduateí, e descarregados num local que até hoje guarda o nome daquela época - ladeira Porto Geral. Nas cidades coloniais brasileiras, a venda desses produtos também se dava nas "ruas das Casinhas" - em São Paulo, a rua das Casinhas é a atual rua do Tesouro, e nela eram vendidos queijos, cereais, toucinho, aves, farinha, leite, ovos, e talvez também as formigas tão apreciadas pelos paulistas até o século 19 - uma sobrevivência do paladar indígena, e que lhes valeram a fama de "papa-formigas".

Sua unificação num mercado central começou a ser cogitada em 1914, Foi, entretanto, apenas em 10 de abril de 1925, por iniciativa do então prefeito, José Pires do Rio, que o Mercado Municipal Paulistano começou a ser construído na Várzea do Carmo, nas imediações do parque Dom Pedro II, bem ao lado do rio Tamanduateí, principal via de transporte fluvial da cidade.   A idéia era abrigar os comerciantes da região central da cidade que vendiam seus produtos ao ar livre, num espaço único, junto ao rio, para que os barcos com produtos vindos das chácaras próximas pudessem aportar. O edifício deveria estar à altura da emergente “metrópole do café”, que queria ganhar ares cosmopolita, deixando para trás as construções coloniais.

Para tanto, foi contratado o escritório do já então renomado Francisco de Paula Ramos de Azevedo, também responsável pelo Fórum, o Palácio das Indústrias e o Teatro Municipal de São Paulo, que encarregou o arquiteto italiano Felisberto Ranzini¹ do projeto. Mercadão Municipal sendo construído no final da década de 20 início dos anos 30.  Mas o período áureo acabou ainda no final da década de 50, quando a região passou a enfrentar uma série de enchentes do Tamanduateí (só controladas no final dos anos 70), que culminaram com a inundação de 1966, quando as águas chegaram a mais de um metro de altura dentro do mercado. Ainda nessa época, São Paulo assistia à abertura de seus primeiros supermercados. Os anos 60 foram de tempos difíceis para o Mercadão, chegando-se, mesmo, a se cogitar a sua demolição.

Mas, felizmente, os comerciantes se uniram, conseguiram seu tombamento pelo Condephaat e adotaram um perfil mais varejista, mantendo-se os tradicionais boxes que passam de geração para geração.  Durante mais de 3 décadas, o Mercadão da Cantareira foi o grande entreposto de alimentos de São Paulo, centralizando a distribuição atacadista de frutas e verduras. O antigo salão de Leilões do Mercado Municipal foi totalmente restaurado, tornando-se um amplo espaço destinado para exposições e eventos. Os 12. m² de área construída do Mercado Municipal ganharam mais 8. m2 entre áreas construídas e reaproveitadas. Além dos 281 boxes que comercializam alimentos variados, o local passou a abrigar nove restaurantes de cozinhas de diferentes especialidades, padaria, choperia e uma ampla rea de serviços com sanitários, fraldário e enfermaria.

como templo de especiarias e produtos gastronômicos em geral. Alguns dados do mercadão Municipal de São Paulo • 1. funcionários trabalham no Mercado; • 1. toneladas de alimento são movimentadas por dia (atacado e varejo) • 298 é o total de boxes; • 14 mil visitantes circulam por dia (durante as obras, verificou-se que esse número não diminuiu e, em alguns momentos, até mesmo elevou a média das vendas dos boxes). • Após a reforma, a média de público saltou para 20 mil pessoas/dia; • 90 caminhões, em média, chegam e saem do Mercado por dia com mercadorias; • 1.

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