TERAPIA COGNITIVA E COMPORTAMENTAL COMO ALTERNATIVA DE TRATAMENTO PARA IDEAÇÕES E RECORRÊNCIAS SUICIDAS

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. RESUMO Tendo em vista, a perspectiva da Organização Mundial de Saúde, no quadro mundial da Saúde, em foco, os transtornos emocionais e\ou da saúde mental, este trabalho de revisão bibliográfica, pretende delinear-se, norteado por teóricos que se debruçaram a demanda da saúde e do bem estar humano, conceituando e distinguindo a doença constatada por médicos e exames laboratoriais, dando um enfoque no “sofrimento”, distinto da doença de referencial clínica e orgânica.

O suicídio, segundo a OMS, é segunda causa de morte no mundo ultrapassando todas as guerras juntas , os acidentes automobilísticos e homicídios. Tal estatísticas, é estarrecedora e quase que inacreditável, se não fosse os números e dados exponenciais e evidências de caráter sociológico. Esta dor pode ser consequência emocional ou pode ser referente a uma crise de natureza orgânica, uma conturbação mental. Outro fator que envolve a ideia suicida provém do consumo de drogas e de álcool, e estas quando associado a distúrbios mentais a ação é potencializada significativamente, o que torna a atitude suicida praticamente inevitável. Todo e qualquer ato por meio do qual uma pessoa causa lesão a si própria, independente do grau de letalidade, é considerado comportamento suicida.

O comportamento suicida classifica-se em três categorias distintas: ideação suicida, tentativa de suicídio e suicídio consumado. A ideação suicida fica em um dos extremos, o suicídio consumado no outro e a tentativa de suicídio entre eles (Werlang, Borges, & Fensterseifer, 2005). Todavia, em virtude da disseminação de novos formatos de informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como discos, fitas magnéticas, CDs, bem como o material disponibilizado pela Internet. A partir do exemplo de uma pesquisa exploratório-descritiva, apresentar-se-á o percurso construído com utilização da pesquisa bibliográfica como procedimento metodológico. Esta, enquanto estudo teórico elaborado a partir da reflexão pessoal e da análise de documentos escritos, originais primários denominadas fontes, segue uma sequência ordenada de procedimentos.

SALVADOR, 1986). DESENVOLVIMENTO SUICÍDIO Suicídio, “[. Um ato suicida por resultar ou não em morte (suicídio) Fonte: Wenzel, Brown e Beck (2010) Segundo Kovács (1992), o suicídio é um ato muito complexo, portanto não pode ser considerado em todos os casos como psicose, ou como decorrente de desordem social. Também não pode ser ligado de forma simplista a um determinado acontecimento como rompimento amoroso, ou perda de emprego. Trata-se de um processo, que pode ter tido o seu início na infância, embora os motivos alegados sejam tão somente os fatores desencadeantes. Para Bastos (2009) o suicídio tende a seguir um acontecimento subscrito por uma tendência à autodestruição e inserido em um contínuo existencial, caracterizado por diferentes graus de destruição. Que pode possivelmente seguir uma sequência em graus.

Relata que ao longo do tempo essas técnicas foram sendo adaptadas pelos diversos profissionais e hoje é chamada de: “Terapia Cognitivo–Comportamental”, onde essas adaptações alteram a duração do tratamento, o foco, as técnicas, mas não os pressupostos teóricos. Beck, 2013). Entende-se a “Terapia Cognitivo–Comportamental” como uma abordagem estruturada, focal, diretiva e ativa, que tem eficácia no tratamento de diversos transtornos psiquiátricos. Essa abordagem se debruça sobre o pressuposto de que o afeto e o comportamento de uma pessoa são influenciados pela maneira como ela percebe o mundo (Beck et al. Conforme Beck, J. Segundo Greenberger e Padesky (1999), o terapeuta cognitivo deve fazer perguntas a respeito de cinco aspectos da vida do paciente: pensamentos (crenças, imagens, lembranças), estados de humor, comportamentos, reações físicas e 8 ambientes (passado e presente), visto que as cinco áreas estão interligadas, onde cada aspecto diferente da vida de uma pessoa influencia todos os outros.

Pequenas mudanças em qualquer área podem acarretar mudanças nas demais. De uma forma generalizada a TCC, tem como objetivo propor mudanças no pensamento disfuncional do paciente e em suas crenças básicas, englobando a maneira como o paciente se vê, como vê o mundo e as pessoas ao seu redor, pois assim que cada indivíduo aprende a identificar e avaliar seu pensamento de maneira realista e se dispõe a mudanças consegue obter uma melhora. Sabe-se da eficácia na comprovação do tratamento da TCC em pacientes com quadros depressivo e ansioso, os quais podem aumentar o risco de suicídio. Um terapeuta com características ativas e assertivas, que acredite no tratamento e tenha um plano de ação é ponto importante para gerar mudança nas cognições, nas emoções e nos comportamentos do paciente.

De acordo com o autor, as técnicas da TCC consideram que as consequências comportamentais dos processos cognitivos disfuncionais influenciam na adesão ao tratamento, portanto, é fundamental para o terapeuta conhecer as premissas básicas de suas técnicas, a fim de direcionar o tratamento conforme necessidade de cada indivíduo. Acredita-se que não há método linear para lidar com pacientes com ideação suicida, cada encontro é único. É preciso avaliar o grau de intenção que havia no sujeito para levá-lo a tentativa, ideação ou conclusão do ato. Em alguns casos a identificação do desejo de viver ou morrer se torna difícil de ser realizado, sendo comum a ambivalência de sentimentos. Wenzel, Brown e Beck, (2010), Sabe-se da eficácia comprovada do tratamento da TCC para pacientes com quadros depressivo e ansioso, os quais podem aumentar o risco de suicídio.

REFERÊNCIAS Beck, J. S. Terapia Cognitiva-Comportamental: teoria e prática. ª Ed. Porto Alegre. Porto Alegre: Artes Médicas. Beck, J. S. Terapia cognitiva: Teoria e prática. Porto Alegre: Artes Médicas. Botega, N. J. Suicídio: saindo da sombra em direção a um Plano Nacional de Prevenção. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo,29(1), 7-8 Botega, N. J. Psico, 37, 213-220. Conselho Federal de Psicologia (2004) Disponível em: www. pol. org. br. FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. WINEFIELD, A. H. TIGGERMANN, M. Suicidal Ideation in a young Adult Population. Acta Psychiatr Scand, 79: 481-489, 1989. Noronha, A. P. P. Beraldo, F. N. SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. Porto Alegre: Sulina, 1986. Suicida: avaliação e manejo. The World Health Report 2003: Shaping the Future.

World Health Organization: Geneva, 2003.

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