ANÁLISE CRÍTICA DO FILME “ESCRITORES DA LIBERDADE” E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM SALA DE AULA

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

Merece destaque a prática pedagógica realizada pela professora “Erin Gruwell”, que na tentativa de envolver os alunos a fim de que estes se identificassem e tivessem maior interesse pelas aulas, criou um projeto para a leitura do “Diário de Anne Frank” e elaborar seu próprio diário, contando tudo que quisessem: seus sentimentos, pensamentos, o que já havia se passado na sua vida e o que sonhavam. A partir de então, os educandos uniram suas histórias e produziram um livro, superando todas as expectativas e mudando suas histórias de vida. A metodologia utilizada é bibliográfica. Diante disso, o educador necessita ter ciência de que todos possuem limitações na busca do conhecimento, o que favorece um ensino sem preconceitos. O filme Escritores da Liberdade é extremamente rico em seu conteúdo, surpreendendo não somente pelo fato de ser baseado em fatos reais, mas pela reflexão que nos remete a história da educadora que fez a diferença, e dos educandos, que tanto ensinaram e aprenderam, mesmo em face de tantas adversidades.

O magistério não era como havia imaginado. Sua turma era complexa e difícil, heterogênea, formada por gangues e alunos de etnias diversas, em constante conflito e envolvidos em brigas violentas. Chocada com a realidade de violência, desmotivação e discriminação, decepcionada, poderia ter posto um ponto final na sua carreira, se demitindo, ou simplesmente tendo se transferido para outra escola. Determinada, mesmo diante do desinteresse dos alunos, da indisciplina, ela não desiste e procura um meio de trabalhar com eles, de atingi-los, de sensibilizá-los, uma vez que o método tradicional não os atingia. Ela combate um sistema deficiente, lutando para que a sala de aula fizesse a diferença na vida daqueles estudantes. Empolgados com a atividade, resolvem enviar as cartas e angariam fundos para as despesas para poderem estar pessoalmente com ela.

A partir desse projeto, estudando a história do holocausto, a turma superou seus problemas, passando de guetos a uma família sem preconceitos e feliz. Ao saberem que não teriam a professora com eles nos anos seguintes, temendo voltarem a ser como antes, procuram as autoridades educacionais para reivindicar a autorização para que ela lecionasse para eles, o que conseguiram depois de grande esforço. O filme nos mostra a convicção da professora no trabalho e a crença que tinha no potencial daqueles alunos, excluídos pela escola e pela sociedade. Envolveu-se pessoalmente no projeto, doou-se em busca da qualidade do ensino e das relações entre professores e alunos. Referências bibliográficas FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. ed. São Paulo: Paz e terra, 2005.

SAVIANI, Dermeval.

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