RESENHA CRÍTICA SOBRE OS CAPÍTULOS 1, 2, 3, 5 E 6 DO LIVRO SENSO CRÍTICO DO DIA A DIA ÀS CIÊNCIAS HUMANAS, DE AUTORIA DAVID WILLIAM CORRAHER

Em suma, podemos afirmar que o autor eleva o senso crítico para o ato de pensar, racionalizar, expondo o leitor a ideia de lógica do seu raciocínio sob o viés crítico. Considerando que o fulcro desta resenha são os Capítulos 1, 2, 3, 5 e 6, insta salientar que os respectivos capítulos elucidam exatamente o exposto anteriormente, se respaldando no desapego do senso comum e trazendo a construção ao leitor para a construção de um pensar próprio, ou seja, o seu senso crítico, que é a análise de questões de maneira racional. CAPÍTULO 1 - Argumentando na vida diária e nas ciências humanas. O respectivo tópico do primeiro capítulo do livro busca trazer ao leitor a necessidade dos “por quês”, nesse sentido, traz-se a ideia de que no nosso cotidiano, embora tenhamos uma série de pensamentos divergentes, as pessoas não se empenham em explicar seus fundamentos, não esclarecendo ou concluindo a sua ideia.

A partir disto nasce o senso comum, onde as pessoas acabam por espalhar as expressões infundadas ditas por terceiros, gerando respostas sem qualquer explicação. Neste capítulo, o autor traz três tópicos distintos: tendenciosidade; a sugestão; sugestão e socialização; conscientização e influência social e falácias lógicas. O presente momento traz ao leitor a falácia, que se trata de um erro no raciocínio construído na prática argumentativa. A partir disso, temos as falácias formais, que são os raciocínios incorretos; as falácias informais que se subdividem em falácias de ambuiguidade (geram mal-entendidos) e em falácias de relevância (apresenta evidências que não são coerentes para o argumento). Nesse sentido, o autor constrói a existência dessas espécies de falácia, trazendo para o contexto a tendenciosidade, que é quando há uma severa convicção de que a ideia está correta; a sugestão que é basicamente a apresentação de argumentos plausíveis; sugestão e socialização, que se trata da uniformidade de ideias devido ao núcleo social; a conscientização e influência social e falácias lógicas, com fulcro de demonstrar como tais institutos se aplicam.

CAPÍTULO 3 – Pensando logicamente. Ademais, tem-se as definições operacionais, que estão subordinadas aos procedimentos realizados em estudo ou pesquisa para testar ideias na realidade; e as definições conceituais, que estão estritamente interligadas ao próprio conceito significativo da palavra. CAPÍTULO 6 – Analisando criticamente. Como ultimo capítulo a ser analisado na presente resenha, temos o capítulo 6, que se trata da ocorrência da análise crítica, fazendo menção ao exposto no capítulo 05. Ante o presente contexto, o autor elenca a crença humana de que o conhecimento está vinculado à vivência e que a criação de um senso crítico exige que se conheçam ideias e não a realidade fática. Nesse sentido, traz os seguintes tópicos: questões de fato, questões de valor, a relação entre eles, as questões conceituais e como os valores influenciam na sua formação, perfazendo, assim, a possibilidade de haver uma coerente análise crítica.