A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA PARA O DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Busca-se encaminhar sugestões aos docentes envolvidos com a educação infantil, objetivando oferecer subsídios para viabilização de um contato prazeroso, formativo e saudável para a criança, explicando o desenvolvimento da linguagem musical no contexto da educação, a fim de contribuir para a motivação pessoal e facilitar a integração do educando no contexto escolar. Palavras Chaves: Música. Educação. Desenvolvimento infantil. SUMÁRIO 1. Pesquisar sobre a importância da música e seus benefícios na educação infantil é o objetivo geral deste estudo. Já como objetivos específicos, pretende-se investigar a importância da música e discutir como é possível utilizá-la como estímulo para o desenvolvimento da criança na educação. Considera-se crucial a abordagem deste tema enfatizar a importância de trabalhos musicais que viabiliza novos rumos e novas práticas para a educação, possibilitando aos educadores e educandos oportunidade de aprendizagem prazerosa e motivante que os conduz ao conhecimento de forma lúdica e enfatiza a importância da música na educação infantil.

Esta pesquisa se justificou diante das contribuições da música como expressão da dimensão humana e sua importância no contexto infantil, o que entende-se enquanto componente curricular e inserido na prática pedagógica, uma ferramenta que possibilita o desenvolvimento integral da criança. Metodologia Esse trabalho científico contou com ampla revisão bibliográfica e os principais autores lidos foram Brito (2003), Chiarelli (2005), Delalande (2019), Ferreira (2005), Howard (1984) Loureiro (2014), Koellreutter (2001), Moraes (2000), e Ramos (2002). Napolitano (2013, p. explana que: Em relação ao ensino de música, do descobrimento até meados do século XX, este acontecia de forma geral e aleatória, sem conotação educativa, sem registros que esclareçam uma organização pedagógica no seu uso. Era utilizada na perspectiva de ensinar a tocar instrumentos (cravo, piano, violão) ou para professar a fé cristã pelos padres jesuítas e como manifestação cultural.

Leis e normas que regulam a educação infantil apresentam de forma clara como a criança foi tratada na educação. Apenas com a nova LDBEN, instituída como lei nº 9. Estes se encontram organizados em dois blocos: o fazer musical - compreendido como improvisação, composição e interpretação e o de apreciação musical, ambos referentes às questões da reflexão musical. BRASIL, 1998). A proposta do RCNEI é uma discussão sobre as práticas pedagógicas, aqui em específico a de música, e não as engessar em modelos pré-definidos. Os avanços conseguidos foram importantíssimos, e o trabalho trata da importância da música enquanto área de conhecimento, possuindo conteúdos e metodologias próprias, o que deixa claro o RCNEI.

Ainda que ela faça parte da educação infantil, e que não seja mais usada como se diz no jargão “como tapa buracos”, e sim com a propriedade que fica explicita nos documentos que embasam sua utilização e orientam suas metodologias. Isso ocorre porque a música, a forma artística que trabalha com os sons e ritmos nos seus diversos modos e gêneros, geralmente permite realizar as mais variadas atividades sem exigir atenção centrada do receptor, apresentando-se no nosso cotidiano de modo permanente, às vezes de maneira quase imperceptível. Conforme os apontamentos do autor, essas manifestações sonoras se implicam nas vivências comuns, ao mesmo tempo em que, como sempre se apresentaram na história da humanidade em diferentes formas, sejam elas de acordo com a época ou cultura, tendem a remeter a experiências de vida empiricamente nobres.

A criança e a música Existem muitas possibilidades de buscar as contribuições da música no desenvolvimento da criança, uma vez que ela se faz presente em suas vidas antes de sua alfabetização. A relação com a música, às vezes, já se inicia no ventre materno e segue no decorrer da sua infância (DOS SANTOS, 2021). Nas brincadeiras infantis, as crianças usam a música como forma de expressão e também para estabelecer regras, relações sociais, diversão, alegria e aprendizagem. A escuta de diferentes sons, produzidos por brinquedos sonoros ou oriundos do próprio ambiente doméstico, também é fonte de observação e descobertas provocando respostas. Do primeiro ao terceiro ano de vida, os bebês ampliam os modos de expressão musical pelas conquistas vocais e corporais.

Podem articular e entoar um maior número de sons, inclusive os da língua materna, reproduzindo letras simples, refrões, onomatopeias, explorando gestos sonoros, como bater palmas, pernas, pés, especialmente depois de conquistada a marcha, a capacidade de correr, pular e movimentar-se acompanhando uma música. O RCNEI conduz para reflexão no que diz respeito à relação com os materiais sonoros na infância. É importante notar que, nessa fase, as crianças conferem a importância e equivalência a toda e qualquer fonte sonora e assim, descortinam que tocar as teclas de um piano pode ser igual a percutir uma caixa ou cesto. A prática com música, seja pelo aprendizado de um instrumento, seja pela apreciação ativa, potencializa a aprendizagem cognitiva, particularmente no campo do raciocínio lógico, da memória, do espaço e do raciocínio abstrato.

De acordo com Silva (2019, p. a linguagem musical tem sido apontada como: “uma das áreas de conhecimento mais importantes a serem trabalhadas na educação infantil, ao lado linguagem oral e escrita, do movimento, das artes visuais, da matemática e das ciências humanas e naturais”. Nesse sentido, não é exagero afirmar que os efeitos da música sobre os sentimentos humanos estão, cada vez mais, migrando da sabedoria popular para reconhecimento cientifico. A música traz efeitos muito significativos e é importante no campo da maturação individual, isto é, do aprendizado das regras sociais por parte da criança. Segundo Koellreutter (2001, p. “A música é uma linguagem, pois é um sistema de signos e, nela, se faz presente um jogo dinâmico de relações que simbolizam, em microestruturas sonoras, a macroestrutura do universo”.

Essa linguagem define-se pela criação de formas sonoras com base nos opostos e existe em tipos variados: tom e ruído. Além disso, diferentes, modos lúdicos convivem no interior de uma mesma peça. Conforme Delalande (2019), pode-se relacionar as formas de jogo infantil piagetianas com as três dimensões presentes na música: sensório motor, simbólico e com regras. Essa produção deve ocorrer através de dois eixos, a criação e a reprodução, que garantem três possibilidades de ação: A interpretação, a improvisação e a composição. Segundo Ferreira (2005, p. A música é a sucessão de silêncio e sons organizados ao longo do tempo. Os elementos que constituem a música são: o ritmo, a harmonia, o timbre e a melodia, que fazem com que o receptor da música responda de forma tanto afetiva, quanto física, afetando o ser humano corporalmente e psicologicamente.

Na escola, é necessário que a linguagem musical contemple o trabalho vocal; interpretação e criação de canções; brinquedos cantados e rítmicos; jogos que reúnem som, movimentos e dança; jogos de improvisação; sonorização de histórias; elaboração e execução de arranjos; construção de instrumentos e objetos sonoros; registro e notação; escuta sonora e musical, reflexões sobre produção e a escrita. Além disso, a história pode ser utilizada de roteiro para desenvolvimento de um trabalho musical. No entanto, deve-se atentar que essa fase não é apropriada para registro de notações musicais. Para Howard (1984, p. Ter um bom ouvido não significa necessariamente ser dotado para a música. O poder de definir sons não garante o poder de reproduzi-los.

Pode-se considerar que a música é ferramenta essencial para o educador que tenta renovar e trabalhar sua metodologia de forma lúdica e criativa, desenvolvendo a criatividade da criança no aspecto educacional, no qual favorece de forma lúdica e construtiva para uma melhora significativa nos seus aspectos motivacionais. Nesse contexto, torna-se cabível apreciar as palavras de Luxinger e Meireles (2015, p. O caminho para a viabilidade da música nas escolas, aqui especificamente na educação infantil se dá pelo uso de ferramentas para sua reflexão, práticas para que se faça o uso correto da música, trabalhar a diversidade e o contexto do aluno, explorando suas potencialidades. A atividade musical e as demais artes, unidas ao jogo recreativo, são uma base forte na educação infantil.

Em consoante com essas premissas, André, Gomes e Loureiro (2020, p. Mas o docente que usar a música na sua metodologia vai perceber a importância da música, pois é só verificar o resultado através das crianças, que sem perceber, aprende brincando, o que se torna essencial no trabalho com crianças na educação infantil. Considerações finais As observações em consideração às pesquisas feitas nos documentos legais, livros e artigos relevantes foram de extrema importância para entender o mundo da música. A revisão bibliográfica foi adequada no trabalho, mostrando que a linguagem musical ganha seu espaço e reitera a sua importância no desenvolvimento das crianças. Ao ser trabalhada para o seu próprio fim, que segundo o RCNEI, é objetivar que as crianças possam ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais; brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais; perceber e expressar.

Esta pesquisa, atendeu ao objetivo geral estabelecido, transparecendo o quanto a utilização da música nas escolas pode modificar de maneira exemplar a aprendizagem das crianças. Disponível em: https://www. todamateria. com. br/historia-da-musica/#:~:text=A%20Hist%C3%B3ria%20da%20m%C3%BAsica%20%C3%A9,%2C%20a%20melodia%2C%20a%20voz ANDRÉ, A. M. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Nº 9. de 20 de dezembro de 1996. Editora do Brasil. BRASIL. P. Educação Musical: base psicológica e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003. BRITO, T. A. K. A música como meio de desenvolver a inteligência e a integração do ser. Revista Recre@rte Nº3 junho 2005: Instituto Catarinense de Pós-Graduação. DELALANDE, F. A música é um jogo de criança.

Rio de Janeiro: Globo, 1982. JEANDOT, N. Explorando o Universo da Música. São Paulo: Scipione, 2º ed, 1997. LOUREIRO, A. Acesso em: 12/09/2022. Disponível em: https://www. gov. br/mec/pt-br MORAES, J. G. A música e o desenvolvimento da criança. Revista da UFG, Vol. No. dez 2003. Acesso em:12/09/2022. e atual. São Paulo: Cortez, 2007. SILVA, L. de L. Música na educação infantil: brincar com sons.

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