A IMPORTÂNCIA DA NEUROCIÊNCIA PARA EDUCAÇÃO

Tipo de documento:Trabalho Acadêmico

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem.  Neuropsicopedagogia. Educação.   Neurociências.  Aprendizagem. Portanto, o presente artigo procurará relatar o que é Neurociências, bem como as suas formas de contribuições para o ramo da área educacional, a contextualização da Neuropsicopedagogia e a sua participação com o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem e da memória. Será abordado também como a aprendizagem se relaciona com a memória. DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM Todos os seres humanos possuem os seus desenvolvimentos que vão se transformando durante toda a vida, na qual, estão inteiramente ligados aos fatores biológicos, psicológicos, culturais e ambientais. Enquanto o bebê está no ventre materno o seu cérebro já começa a funcionar por ordem genética, pois possuem funções sensoriais e também motoras elementares, assim como terem reações à luz e a sons, possuir seus movimentos espontaneamente.

Após o seu nascimento todo o seu desenvolvimento cerebral, bem como toda a sua forma de se relacionar-se e desenvolver-se tem influência além da genética possui também do meio ambiente no qual está inserido, por meio dos cuidados, ensinamentos, estimulação e das oportunidades que vão adquirindo ao longo dos anos de vida. Só lembramos aquilo que gravamos aquilo que foi aprendido. Na aprendizagem existe o aprender do indivíduo aprendiz e o ensinar do professor. A fase do aprender é bastante complexa, pois envolve emoção, interação, alimentação, descanso, motivação entre outros. Já a aprendizagem precisa que toda a equipe da escola entenda que cada indivíduo possui um desenvolvimento biológico diferente, desta forma, é necessário criar formas para facilitar o raciocínio.

A nossa memória é encarregada de armazenar as informações que recebemos, já a aprendizagem busca organizar as novas informações como também as que já estão armazenadas no nosso cérebro. Porém, após as mudanças nas políticas educacionais, atualmente, esses alunos que apresentam uma vulnerabilidade estão cada vez mais conseguindo espaços na perspectiva inclusiva. Infelizmente, ainda encontramos escolas superlotadas onde o professor não consegue tratar todos da melhor forma, garantindo uma educação com qualidade. Desta forma, os educadores sentem dificuldades em dar conta das atividades para a educação tradicional e muito mais para a educação especial, sendo assim, não há dúvidas que devemos continuar em busca de mais mudanças para suprir todas essas necessidades. De acordo com Oliveira (2007, p.

“Alguns educadores expressam medos e dúvidas sobre a possibilidade de se efetivar concretamente a inclusão nas escolas”. O processo de inclusão, está relacionado com uma educação de qualidade para todos e um ensino especializado ao aluno. Desta forma, surge a necessidade de novas atitudes e maneiras de conseguir a interação nas escolas, de valorizar a forma como cada um vive, pois, essas iniciativas proporcionam a adaptação das crianças, seja ela deficiente ou não. De acordo com Valle e Maia (2010 p. “A inclusão escolar consiste no processo de adequação da sociedade às necessidades de seus participantes, para que eles, uma vez incluídos, possam desenvolver-se e exercer plenamente sua cidadania”. É fundamental que ocorra uma diminuição da quantidade de alunos por classe, melhoria da formação profissional, aprendizado cooperativo, uma maior valorização do magistério, plano individual de ensino, formas de ensino voltadas às habilidades de cada um e não em suas deficiências.

Vale ressaltar que na escola, é dever de todos que dela fazem parte, cuidar, auxiliar e ter responsabilidades com todos os alunos que possuem necessidades especiais, e não somente o professor como muitos ainda pensam. De fato, a escola é uma forma de auxiliar na aprendizagem e inclusão de diversas maneiras, seja através de materiais didáticos adaptados que facilita no entendimento; por meio de cursos disponibilizados para estes educadores com o objetivo de dar acesso a novas práticas de ensino. Segundo o art. º, inciso IV, a Declaração de Salamanca (1994) descreve: [. todas as escolas deveriam acomodar todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Contudo, disciplinas relacionadas a neurociência é de suma importância principalmente para o curso de pedagogia, porém em sua maioria, ainda não constam na grade curricular.

Por meio dos conhecimentos neuropsicopedagógicos é possível analisar e entender a forma de adquirir a aprendizagem de cada indivíduo, na qual aquele que possuir dificuldades em obter a aprendizagem precisa de muita estimulação, respeito com o seu ritmo de absorver os conteúdos, e também de atividades diferenciadas. Todos esses conhecimentos sobre como funciona a aprendizagem é fundamental tanto para o aprender como para o ensinar, esse conhecimento ajuda aos professores buscarem novas formas de ensino, facilitando àquele que aprende a ter melhores desenvolvimentos na tarefa de aprender. Todos os indivíduos devem ser tratados como ser único, pensante, atuante, que aprende de uma maneira toda sua, única e especial. TRANSTORNOS DE APREENDIZAGEM As crianças com transtorno apresentam dificuldades em permanecer sentadas na sala de aula, não conseguem concluir as atividades propostas, conversam bastante, provocam os colegas e os professores, comprometendo a disciplina e os combinados da classe.

Não param na carteira, perdem a atenção frente a qualquer estímulo externo, são impulsivos, perdem o material, não se organizam nas tarefas, etc. Estas dificuldades devem ocorrer na escola, no lar, no clube ou em qualquer outro ambiente. A intensidade é variável (leve, moderada, intensa) sendo indicado tratamento nos casos mais preocupantes. Muitos estudos apontam a existência de várias teorias que se concentram em pesquisar os fatores que levam ao TDAH apontando diversas origem para o problema como: “questões hereditária, substâncias ingeridas durante a gravidez, fatores ambientais e orgânicos que levam o sofrimento fetal, exposição ao chumbo, entre outras causas” (ABDA, 2017). Se tratando de seu diagnóstico, não existe um exame específico que busque detectar sua presença, sendo assim, o diagnóstico é realizado baseando-se em alguns índices ou a eliminação de outras causas.

Ademais para que a atenção seja mantida por um período mais longo é necessário também um equilíbrio entre elementos que o indivíduo conhece e o que desconhece, ou seja, como o que já é posto é totalmente do conhecimento do receptor a atenção será mantida por um curto período. Em outras palavras, nas interações sociais em que a atenção está presente há sempre uma parte que é conhecida (que faz parte da experiência do sujeito), e outra que é desconhecida (que não faz parte da experiência do sujeito). Esta relação se apresenta como um conflito a ser vivido e superado pelo sujeito, visto a necessidade de transformar o desconhecido em conhecido. E é a partir do surgimento deste conflito que a atenção permanece constante e se desenvolve cada vez mais.

BARBOSA, 2017) Assim sendo, para atrair a atenção do aluno e com isso desenvolver a aprendizagem é preciso inserir elementos desconhecidos pelo aluno através de elementos que de certa forma fazem referência às experiências do aluno, desta forma, será promovida sua aprendizagem. CONCLUSÃO A escola tem papel fundamental para a aprendizagem e facilita na inclusão, da mesma forma que um professor qualificado e capacitado, um método de ensino adequado e uma família que facilita essa aprendizagem são fatores fundamentais para que todo esse desenvolvimento possa ser alcançado por todos os indivíduos. Os profissionais precisam se aperfeiçoar cada vez mais, pois não basta apenas o conhecimento é preciso que saibam também interagir com o mesmo. Desta forma é fundamental investir em cursos voltados à área educacional para que estes profissionais estejam sempre em constantes atualizações e tenham facilidades para lidar com esse novo modelo educacional.

O conhecimento dos profissionais em relação a neurociências faz com que seja possível elaborar atividades cerebrais dinâmicas para que sejam desenvolvidas nos educandos. Todos os avanços relacionados à neurociência poderão mudar a maneira na qual é praticado educação nas escolas. Questões sobre memória. São Leopoldo: Unisinos, 2004. LEI N° 9. de 20 de dezembro de 1996 (LDB). LENT, Robert. In: Nature, p. OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno. Política de educação inclusiva nas escolas: trajetória de conflitos. In: JESUS, Denise Meyrelles. Inclusão, práticas pedagógicas e trajetórias de pesquisa. Aprendizagem e comportamento humano. São Paulo: Cultura acadêmica, 2010.

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