OS CONTROLES INTERNOS E SUA RELEVANCIA NA MITIGAÇÃO DE ERROS E FRAUDES CONTABEIS

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Religião

Documento 1

Por fim, constatou-se que os a presença dos Controles Internos nas organizações é de suma importância para a gestão empresarial, tendo em vista as vantagens e os benefícios trazidos ao alocar a uma posição mais elevada no mercado perante a seus concorrentes, sendo útil, ainda, para atender as necessidades da gestão, melhorar a utilização de recursos financeiros e proporcionar o sucesso das empresas, uma vez que, quanto mais clara e segura a informação contábil, mais investidores, fornecedores e clientes a organização atrairá. PALAVRAS-CHAVE: Controle Mitigação de Erros e Fraudes. Interno. Auditoria. Contabilidade. Assim, a justificativa desta pesquisa se dá pela irelevancia em abordar demonstrar a pesquisadores, estudantes e gestores a importância dos controles internos presentes nas organizações como forma de mitigar erros e fraudes.

Para atingir seu fim, este trabalho está estruturado em seis sessões, presente esta introdução, que busca contextualizar o tema, justificando-o e apresentando os objetivos gerais e específicos desta pesquisa. A segunda seção é composta pelo desdobramento do tema através referencial teórico sobre o assunto. A terceira, por sua vez, descreve a metodologia aplicada para elaborar esta pesquisa. Posteriormente, na quarta seção, são discutidos os resultados obtidos com essa pesquisa. Assim, de acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade (2011, NBC TI 01) o termo fraude: Aplica-se a ato intencional de omissão e/ ou manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registro, relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários. NBCTI – 01, item.

regulada pela Resolução do CFC 1. De acordo com os estudos de Souza (2019), em uma escala mundial, 59% do risco de fraude é ocasionado pela oportunidade, 21% incentivo ou pressão por desempenho e 11% racionalização. Neste último caso, o fraudador comete pequenas fraudes e vai potencializando à medida que percebe as brechas deixadas pela organização e ações preventivas ou corretivas não são tomadas. O autor ainda destaca, diante disto, para a importância da auditoria interna em checar e investigar a veracidade e conformidade dos registros com as normas estabelecidas e a realidade da empresa, de forma a detectar erros, soluciona-los e instruir e disciplinar seus colaboradores para que não ocorram novamente. Controles Internos O termo controle originou-se do latim no qual sua percepção ocorria por meio do caixa que era centralizado e gerava a sensação de efetividade nos controles.

No decorrer dos anos, essa visão se modificou, estabelecendo uma ótica mais gerencial, utilizando-se de demonstrações financeiras e de indicadores de performance. FARIAS et al, 2009). De acordo com Loureiro (2010), a contabilidade é uma importante ferramenta de controle, sendo importante, para tanto, que forneça dados confiáveis que auxiliem os gestores em níveis estratégico, tático e operacional. Assi (2012) ensina que os Controles Internos buscam mitigar os riscos em que as organizações, no transcorrer de suas atividades, ficam expostas gerando assim, uma proteção extensiva ao investimento do acionista. Dessa forma, o autor ainda destaca para a importância desse controle em todas as organizações, como forma de proteção a seus ativos, sejam eles financeiros ou físicos, verificando, segundo Santos (2012), o grau de confiabilidade e exatidão das informações através da investigação de desvios, perdas e desperdícios.

Dessa forma, pode-se entender como controle interno como “qualquer instrumento da organização que se destina à fiscalização, vigilância e verificação administrativa, permitindo dirigir, observar e prever acontecimentos”. RIBEIRO & TIMÓTEO, 2012, p. Para Santos (2012), através dos controles internos, consegue-se estabelecer medidas corretivas e preventivas diante da atividade da empresa, além de se possibilitar a detecção de desvios e fraudes que possam ocorrer dentro das organizações. Dentre os controles internos existentes em uma empresa,Silveira e Cavalcanti (2019) apontam para; controle de fluxo de caixa, controle de estoques, controle de contas a pagar e a receber, apuração de custos, orçamento, planejamento estratégico, etc. Assim, o principal papel do controle interno é servir de base informativa para gestão, constituindo uma importante ferramenta potencializadora para o alcance dos objetivos da gestão.

Toffanin (2013, p. alerta ainda que, Independentemente do tamanho dos negócios, é necessário ter os seus controles internos e a contabilidade em dia para que o empresário consiga analisar o desempenho de sua empresa. Sem essas ferramentas, ele estará pilotando no escuro e a tomada de decisões se torna arriscada. Já os controles organizacionais são todos os procedimentos administrativos e operacionais utilizamos rotineiramente nas atividades da organização (SILVA, 2015). Quanto aos controles de procedimentos e de fluxo de documento dizem respeito ao controle de informações de forma a visar pelo registro correto das operações, preocupando-se com os registros das demonstrações contábeis de acordo com os princípios e normas contábeis. Os controles internos estratégicos, por sua vez, são instrumentos de gestão empresarial, presente em todas as diretrizes da empresa (SILVA, 2015).

Dentre os tipos de controle interno, Ribeiro e Timóteo (2012) apontam para o Controle de Estoque, o Controle de Imobilizado, Controle de Contas a Pagar e a Receber, Conciliações Contábeis, Controle Orçamentário, Fluxo de Caixa, Análise das Demonstrações Contábeis, Controle Tributário, entre outras ferramentas de igual importância. Diferença de controle interno e auditoria interna Por meio dos Controles Internos, a Auditoria Interna possui material para a realização de seu oficio, uma vez esta sucede e complementa o Controle no aspecto estrutural das atividades desenvolvidas, possuindo ambos igual natureza, importância e finalidade. p. Em relação aos seus objetivos, essa pesquisa é considerada descritiva, uma vez que, sob a ótica de Gil (2008), consiste em descrever as características, fenômenos ou experiências de uma população utilizando-se de técnicas padronizadas.

No que concerne a fonte de dados utilizada para a confecção deste trabalho, a fonte é secundária, utilizando-se de trabalhos acadêmicos, artigos científicos, livros, entre outros. Quanto ao procedimento técnico, esta pesquisa utilizou-se da Revisão Bibliográfica que, de acordo com Gil (1991, p. “é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. evitar a duplicação de pesquisas, ou quando for de interesse, reaproveitar e replicar pesquisas em diferentes escalas e contextos; observar possíveis falhas nos estudos realizados; conhecer os recursos necessários para a construção de um estudo com características específicas; desenvolver estudos que cubram lacunas na literatura trazendo real contribuição para a área de conhecimento; propor temas, problemas, hipóteses e metodologias inovadores de pesquisa; otimizar recursos disponíveis em prol da sociedade, do campo científico, das instituições e dos governos que subsidiam a ciência.

GALVÃO. p. Ademais, para Bunge (1980), uma pesquisa ainda pode ser classificada quanto a sua natureza, isto é, básica ou aplicada. Assim, essa pesquisa possui abordagem básica, uma vez que não busca apresentar soluções para determinado problema, mas sim gerar conhecimento útil para a ciência, isto é, busca aumentar o conhecimento sobre determinado assunto. Por fim, é importante ressaltar a importância dos Controles Internos para a gestão empresarial, tendo em vista as vantagens e os benefícios que alocam a 14 organização em uma posição mais elevada no mercado perante a seus concorrentes, sendo útil, ainda, para atender as necessidades da gestão, melhorar a utilização de recursos financeiros e proporcionar o sucesso das empresas, uma vez que, quanto mais clara e segura a informação contábil, mais investidores, fornecedores e clientes a organização atrairá.

REFERENCIAS ASSI, Marcos. Controles internos e cultura organizacional: como consolidar a confiança na gestão dos negócios. São Paulo: Saint Paul, 2012. BARDIN, L. Vol. nº 5, pg. BUNGE, M. Ciência e desenvolvimento. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1980. CREPALDI, S. A. Contabilidade gerencial. ed. São Paulo: Atlas, 2019. n. GALVÃO, Maria Cristiane Barbosa. O levantamento bibliográfico e a pesquisa científica. Fundamentos de epidemiologia. ed. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991. Como elaborar projetos de pesquisa. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MARTINS, Pedro Luis Teixeira. Os controles internos e sua relevância na mitigação de erros e fraudes contábeis. MULLER, Aderbal Nicolas. Desmistificando o trabalho da auditoria. Disponível em: http://www. OLIVEIRA, Luiz Martins de; PEREZ JR. José Hernandes; SILVA, Carlos Alberto dos Santos.

Controladoria Estratégica. São Paulo: Atlas, 2. PEREIRA, Antônio Nunes. Revista Contemporânea de Contabilidade, v. n. p. SÁ, A. L. Os benefícios da auditoria interna para a prevenção de fraudes nas organizações. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. Ed. São Paulo: Cortez, 2007.

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